A busca pela perfeição é a filosofia de trabalho do pintor Carlos Roberto Rulian. Dos 40 anos de carreira, os últimos 17 foram dedicados principalmente à manutenção dos ônibus da antiga Companhia Santista de Transporte Coletivo (CSTC) e à restauração dos dois bondes turísticos que entraram em circulação no Centro a partir de 2000, além do exemplar em exposição na Praça das Bandeiras. Ambos os restauros foram feitos na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Atualmente, Rulian faz parte da equipe de 15 profissionais que cuida da recuperação, nas oficinas da CET, dos três bondes doados pela Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, de Portugal, que chegaram a Santos em setembro deste ano. Algumas peças não podem ser aproveitadas devido ao estado de degradação. Nestes casos, a equipe faz uma reprodução do exemplar original.
‘‘Trabalho há muitos anos com detalhes manuais e no bonde não é diferente. Fazemos e refazemos até ficar perfeito’’, explicou Rulian.
A preocupação com os detalhes também faz parte da atuação dos funileiros. O supervisor do setor, Antônio Rodrigues Bonfim, destacou que a restauração de um bonde é cheia de particularidades. ‘‘As peças são mais pesadas, todo o material é mais bruto porque é antigo’’.
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