A devolução espontânea de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, datada do final do século 18 ou início do 19, anima as autoridades encarregadas da defesa do patrimônio cultural de Minas e mantém dinâmica a campanha de resgate de bens desaparecidos de capelas, igrejas e museus.
Moradora de Belo Horizonte, que preferiu não se identificar, entregou a peça esculpida em calcita (pedra branca), de 44 centímetros de altura, policromada, ao promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, da Coordenadoria das Promotorias de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico/MG. Trata-se da 11ª devolução feita, no estado, sem ação policial ou judicial.
Para comprovar a origem e data da imagem, Marcos Paulo entregou a escultura ao superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Fabiano Lopes de Paula. Em 30 dias, será feito um estudo com posterior emissão de laudo, comprovando se a imagem pertence ao conjunto tombado, pelo Iphan, da Capela da Fazenda Rio São João, no município de Bom Jesus do Amparo, a 76 quilômetros de Belo Horizonte.
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