Depois de se consolidar em Santos como um espaço destinado ao turismo, cultura e história do café no Brasil, o Museu do Café quer ter concretizada a imagem de referência nacional em relação a museus. Para que isso aconteça, a Associação Amigos do Museu dos Cafés do Brasil, mantenedora da instituição, quer ampliar a área para oferecer mais atrativos aos visitantes.

O anúncio foi feito ontem pelo presidente do Museu do Café, Guilherme Braga Abreu Pires Filho. ‘‘Com a restauração do prédio, o interesse em torno do museu cresceu muito. Mais de 300 mil pessoas já visitaram o local. O movimento aumenta a cada ano e a comunidade merece a ampliação do espaço histórico e cultural’’.

A diretoria da entidade já encaminhou ofícios às secretarias estaduais de Cultura, Fazenda e para o governador Geraldo Alckmin com a proposta de ocupação da totalidade do piso térreo e do terceiro andar do prédio da Bolsa Oficial de Café de Santos.

Hoje, o museu ocupa parte do térreo (da entrada principal até a sala de vídeo) e também do primeiro andar (sala de exposição até a sala de treinamento). O restante é administrado pela Secretaria de Estado da Fazenda.

‘‘A nossa intenção é conseguir a cessão do terceiro andar, com a proposta principal de recuperar o restaurante que funcionava no passado e também ampliar a área de eventos e exposições para continuar mostrando a história do café’’, destaca o presidente, que também tem o mesmo cargo no Centro do Comércio de Café do Rio de Janeiro.

Os espaços adicionais somam 1,47 mil metros quadrados e ambos não passaram até o momento por restaurações, diferentemente do restante do prédio, que foi recuperado pelo governo estadual.


Projeto

O museu hoje é constituído de áreas de exposição, sala do pregão, cafeteria, sala de vídeo, um Centro de Preparação de Café, um centro de documentação e arquivo e reserva técnica.

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