Avenida Rio Branco
À esquerda, Biblioteca Nacional e Centro Cultural da Justiça Federal
Fotografia: Mônica Yamagawa
O presente chegou com um pouquinho de atraso, mas valeu a pena esperar: dois meses após a Avenida Rio Branco, antiga Avenida Central, ter completado cem anos, no dia 15 de novembro, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) anunciou ontem que vai tombar o Obelisco, instalado no fim da via, e sete imóveis construídos no início do século passado no local, símbolo da reforma urbana empreendida pelo prefeito Pereira Passos entre 1902 e 1906, no Centro.
Praça em frente ao Theatro Municipal
Obelisco ao fundo; à esquerda estão localizadas a Biblioteca Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes e o Centro Cultural da Justiça Federal; à direita o Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal
Fotografia: Mônica Yamagawa
Alguns dos bens preservados, como os prédios da Biblioteca Nacional e do Museu Nacional das Belas Artes, já eram protegidos desde 1973, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A novidade é que, com o tombamento estadual, o entorno dos imóveis passará a ser intocável.
Biblioteca Nacional
Fotografia: Mônica Yamagawa
— Nosso tombamento estende a proteção. Se quiserem construir um prédio de 40 andares ao lado de um desses bens não será possível — disse o secretário estadual de Cultura, Arnaldo Niskier.
Biblioteca Nacional e Centro Cultural da Justiça Federal (à esquerda).
Obelisco ao fundo
Fotografia: Mônica Yamagawa
Segundo Niskier, o estado e a prefeitura terão que autorizar a construção na vizinhança dos bens tombados. Um arranha-céu que impeça a visão de algum dos sete imóveis, por exemplo, seria vetado.
Palácio Pedro Ernesto. Sede da Câmara Municipal
Localizado em frente à Biblioteca Nacional
Fotografia: Mônica Yamagawa
Para ler o artigo na íntegra, clique: Estado preserva um pedaço do Rio da época do prefeito Pereira Passos
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