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São Paulo/SP: Número de objetos roubados do acervo do IHGSP ainda não foi levantado
JB Online
janeiro/2006
 
Quatro dias após a descoberta do roubo de parte considerável do acervo histórico do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), os funcionários ainda procuram objetos que possam ter desaparecido. O instituto ocupa seis dois oito andares de sua propriedade, na rua Benjamim Constant, no centro da capital, de onde os ladrões levaram, no último final de semana, diversas peças, documentos, obras de arte e relíquias símbolo da história do país. Algumas das peças eram preservados desde a fundação do instituto, há 111 anos.

Criado em l894, o IHGSP é uma entidade privada que conta com 130 sócios e "sobrevive do aluguel do andar térreo, onde funciona um cartório, e do quinto andar, ocupado por um escritório de advocacia", disse a diretora de Patrimônio, Liliana Rizzo Piazza. Segundo Liliana, os proprietários de antiquários e estabelecimentos do gênero da cidade foram alertados sobre o roubo. A suspeita é de que quem levou o material sabia da importância dos itens e, por isso mesmo, tenha interesse em tirar proveito financeiro por meio da venda dos objetos.

Por enquanto, não há pista dos ladrões, mas um detalhe chamou a atenção, como observou Liliana: "Quem arrombou as portas do instituto conhecia muito bem o prédio, tanto que utilizou os acessos de circulação pelos fundos", alternativas restritas aos íntimos daquele espaço. Ela espera que a divulgação do roubo possa, de alguma maneira, impedir a receptação. Ou seja, que, consciente ou não, alguém venha a adquirir as peças criminosamente retiradas do instituto.

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