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Catanduva/SP: Acervo da história de Catanduva será transferido
Roberto Lopes. Jornal Bom dia São José do R. Preto
fevereiro/2006
 
Há uma luz, forte e clara, no fim do túnel em que vegetam hoje os quatro museus abrigados no prédio do Museu da Imagem e do Som de Catanduva, no Centro. Em abril, todo o acervo histórico catanduvense será removido para um espaço amplo e limpo, na antiga estação ferroviária —a Estação da Cultura—, como o prédio foi rebatizado. Em um mesmo ambiente, escuro e silencioso, aves empalhadas convivem com velhos pianos, prensa manual do século 19, estojos de munição do exército de Adolf Hitler e máquinas fotográficas dos anos 50.

Estão ali, além dos filmes e fotos do Museu da Imagem e do Som Júlio João Trida, objetos guardados pelo Museu Histórico-Pedagógico Governador Pedro de Toledo, 89 animais empalhados do Museu de História Natural, e mais de 1.500 longplays do Museu do Disco.

Nos últimos dias, lentamente esse patrimônio vem sendo acondicionado em aixas de madeira e papelão, para uma viagem de menos de um quilômetro que deve significar sua salvação.
Os 14 funcionários do Museu da Imagem e do Som, sob a chefia da professora Darcy Meinischmiedt, têm pouquíssimos recursos para preservar o material.

Filmes são guardados em caixas de papel não muito grossas, arrumadas no chão, para que o piso frio ajude a preservar as películas. Uma planta de Catanduva da década de 20 já foi atingida pela água da chuva e uniformes de soldados que lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932 jazem dobrados sob uma folha de papel laminado, para não ficar expostos à luz. “Precisaremos de estantes novas, painéis para servirem de cenários às peças do acervo, lâmpadas, mas vamos dar um passo por vez.”

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