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Série de projetos incentiva preservação em Campinas
Patrícia Azevedo. Agência Anhangüera. Cosmo Online
novembro/2005
 
A Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC) da Prefeitura de Campinas está desenvolvendo uma série de iniciativas para evitar, no futuro, as pichações e depredações dos espaços públicos da cidade. O programa de Educação Patrimonial consiste em vários projetos que visam esclarecer e sensibilizar a população sobre a importância de preservar o patrimônio histórico e cultural de Campinas. Ainda em fase de concepção, o programa começou a ser elaborado na gestão passada, em 2004, e foi mantido pela atual Administração. A expectativa é que em 2006 ele já comece a ser implementado.

A arquiteta Rita Francisco e a socióloga e demógrafa Fabíola Rodrigues, da CSPC, explicam que o programa de educação abrange cinco projetos: a distribuição de uma cartilha de sensibilização, a realização de uma exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS), a realização de um inventário da cidade, a produção de uma série de documentários e a elaboração de um guia dos patrimônios históricos e culturais de Campinas.
A cartilha deve começar a ser distribuída no primeiro semestre de 2006. "Já está pronta, falta captar recursos para mandar imprimir e distribuir", informa Rita. Outros projetos que já estão sendo colocados em prática são o inventário, feito em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e a exposição As Cores e os Sabores do Mercado Municipal, que ocorrerá no MIS. Uma prévia do que será mostrado no museu já pode ser conferida pela internet no endereço www.unicamp.br/sarao. "O inventário irá fornecer subsídios para a elaboração do guia e de planejamentos para a preservação e conservação do patrimônio", explica Rita.
A historiadora Mirza Pelicciotta, coordenadora de Planejamento e Informação do Departamento de Turismo da Prefeitura entende a pichação como um ato de violência ao espaço público, mas ressalta que ela é um sinal de que alguma coisa está errada com as pessoas que freqüentam aquele espaço e o marcam. "A pichação é uma espécie de marca de pertencimento ao espaço, uma fala perversa da exclusão", diz Mirza...

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