Escrituras do período imperial, condecorações da Revolução Constitucionalista de 1932, louças importadas e outras antigüidades de inestimável importância para a memória do país foram roubadas do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), entidade privada sem fins lucrativos, reconhecida por leis estadual e federal como de utilidade pública. Não há pistas dos ladrões, que invadiram a sede da instituição, na Rua Benjamin Constant, no centro da capital, entre os dias 1º e 2 de janeiro.
Perícia feita na manhã de anteontem pela Polícia Civil não detectou impressões digitais em nenhuma das vitrines que expunham parte do acervo histórico, nem nas cinco portas arrombadas com pé de cabra. Os ladrões usaram luvas para subtrair os cerca de 130 itens.
O instituto não dispunha de sistema de vigilância nem de circuito interno de imagens. Uma câmera instalada na rua não estava funcionando na hora da invasão. Segundo Pedro Abarca, secretário-geral do IHGSP, das 20h às 7h, não há nem mesmo o serviço de portaria contratado, que só atua no resto do período.
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