Leia mais
Artes: Quadros de Rembrandt são encontrados na Polônia
Ouro Preto/MG: Centro Cultural e Turístico do Sistema Fiemg inaugurado em Ouro Preto
Pinhal/SP: um marco na história paulista
Portugal: Todas as cantarias da Sé restauradas até finais de 2009
Biblioteca Digital Européia terá 6 mi de obras em 2010
Painel
Painel

 
Professor pede reconhecimento de terras quilombolas
Jornal da Mídia
janeiro/2006
 
O coordenador do Segundo Cadastro Municipal dos Territórios Quilombolas no Brasil, professor Rafael Sanzio Araújo dos Santos, critica a condução dos processos de reconhecimento de terras onde vivem comunidades remanescentes de quilombos. Para o professor, o governo federal deveria acelerar esses processos.

"Já se passaram seis anos desse novo milênio e, em relação ao processo de demarcação dos territórios seculares, estamos assistindo ainda a uma certa lentidão. É importante que o Brasil reconheça definitivamente que ele tem um patrimônio inestimável que são as comunidades quilombolas", observa Santos, professor da Universidade de Brasília (UnB).

De acordo com o levantamento, divulgado em maio de 2005 pelo Centro de Cartografia Aplicada e Informação Aplicada da UnB, no ano passado existiam 2.228 comunidades quilombolas no Brasil. O estado do Maranhão concentra o maior número de comunidades, 642. Em seguida vêm a Bahia, com 396, e o Pará, com 294.

Na avaliação do professor, o reconhecimento dessas comunidades deve ser uma prioridade política, financeira e, sobretudo, cultural. "São patrimônios de comunidades clássicas no Brasil, o país está colocando em risco esse patrimônio relevante para todas as gerações, as que passaram, as que estão aqui agora e as que vêm pela frente."

De acordo com a coordenadora do Programa da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Andréa Butto, desde 2003 houve oito titulações de terras pertencentes a quilombolas em todo o país, que beneficiaram nove comunidades.

Para ler o artigo na íntegra, clique: