Parece óbvio dizer que ao chegar a Fazenda do Pinhal em São Carlos se tem a impressão de estar voltando aos tempos áureos da produção do café no interior de São Paulo e que as reminiscências daquela época ainda estão presentes na Senzala e na Casa Grande. Mas é exatamente isso. O sino que servia para avisar os colonos e escravos dos horários de trabalho, almoço e descanso, ainda está lá, pendurado no lado de fora do último cômodo da senzala; o terreiro de tijolos parece que incorporou a cor rubra do café que secava antes de ser embarcado para o litoral; o pomar ainda oferece centenas de pés de jabuticaba, carambola e manga que se transformam em compotas prontas para viagem, o café da manhã ainda tem o pão e o biscoito caseiro, o leite, o queijo e o café, matérias- primas que traduzem o vigor da terra. O horizonte, pela manhã ou à tardinha, nos passa a impressão de que o tempo nunca existiu.
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