Leia mais
Áustria: Viena abre museu instalado em antiga casa de Mozart
Preservação: Em defesa do patrimônio
Pesquisa oficial mostra o perfil do turista
Penedo/AL: Rio São Francisco vai ganhar museu
Aquidauana/MS: Potencialidade turística de Anastácio é debatida em workshop
Painel
Painel

 
Estados Unidos: Museus dos EUA são questionados sobre aquisições
France Presse (Nova York). Folha Online: Ilustrada
março/2006
 
Os museus e instituições culturais dos Estados Unidos enfrentam uma onda de reclamações de peças arqueológicas de países como Grécia, Itália e Peru, o que está provocando questionamentos sobre sua política de aquisições.

Tradicionalmente, os pedidos deste tipo costumavam ser dirigidos aos museus europeus que encheram suas prateleiras durante a época de domínio colonial de seus países. A pedra da Rosetta, encontrada no Egito por soldados franceses em 1799, ou os frisos do Partenón, adquiridos no mesmo ano por Lord Elgin, embaixador britânico perante o Império Otomano, são dois dos exemplos mais populares e integram atualmente a coleção do Museu Britânico.

Os casos que atualmente atingem os museus americanos mostram que o comércio privado de objetos arqueológicos apresenta zonas sombrias.

A ex-colecionadora de antigüidades do museu Getty de Los Angeles, Marion True, foi acusada pela justiça italiana de comercializar objetos saqueados da Itália com a ajuda de um marchand, Robert Hecht, que também está envolvido em outra reclamação da Itália ao museu Metropolitan de Nova York.

A Grécia também pediu a devolução de objetos do Getty, um dos mais ricos do mundo, fundado em 1954 pelo magnata das finanças e do petróleo e colecionador de arte, Jean Paul Getty.

O Metropolitan concordou em devolver à Grécia as peças pedidas, entre elas a vasilha de Eufronios, uma peça grega magnificamente conservada do ano 515 antes de Cristo. Em compensação, a Itália emprestará novas peças por períodos de quatro anos, o máximo autorizado pela lei italiana.

Em conseqüência destes casos, o presidente da fundação Getty, Barry Munitz, apresentou sua demissão.

Para ler o artigo na íntegra, clique: