Modificações previstas na Lei Rouanet pretendem tornar o patrocínio cultural mais atrativo para as grandes empresas. Hoje, apenas 2%, das 200 mil empresas com lucro real no país, que poderiam investir em cultura, fazem uso da lei.
Em agosto de 2005, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, se reuniu com empresários e afirmou que as empresas não usam a lei para não expor seus balanços financeiros à Receita Federal. "A cultura da sonegação fiscal inibe a cultura do investimento. É uma complexa engenharia política, que só vai se resolver quando com uma mudança de consciência", disse o ministro na ocasião.
Até novembro do ano passado, R$ 321 milhões foram investidos em patrocínio cultural por meio da Lei Rouanet. Em 2004, R$ 497 milhões foram captados, o melhor resultado desde 1991, quando foi criada. O resultado de 2005 ainda é parcial, mas a perspectiva do Ministério da Cultura é de novo recorde anual. Espera-se que a captação em 2005 ultrapasse R$ 550 milhões, já que muitos projetos captados ainda não entregaram recibos.
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