Em 1974, duas exposições de fotógrafos franceses, Brassaï e Henri Cartier-Bresson, foram organizadas no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC), pelo seu então diretor, Walter Zanini, para introduzir a fotografia no museu.
A mostra, que teve apoio do Museu de Arte Moderna de Nova York, primeira instituição a incluir fotografia como arte em seu acervo, deixou como legado uma única foto de Cartier-Bresson, doada pelo fotógrafo. Desde então, o MAC passou a colecionar também fotografia, com um núcleo significativo --500 obras fotográficas num total de cerca de 8.000 obras do acervo.
Mas no final do ano passado, seis fotos de Brassaï (algumas das quais exibidas há 32 anos pela instituição) chegaram ao museu acompanhadas de outras 1.421 imagens. Isso ocorreu graças à decisão do juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal, que, no dia 6 de dezembro, fez com que o ex-proprietário do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, deixasse de ser o "depositário judicial" de sua coleção, distribuindo por museus públicos da cidade, como depositários, obras compatíveis com seus acervos. Ao MAC coube todo o conjunto de arte contemporânea.
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