Brasília, inaugurada em 1960 e tombada em 1987 pela Unesco como patrimônio da humanidade, é um dos destaques maiores da arquitetura moderna no Brasil. Lúcio Costa, com seu plano piloto, e Oscar Niemeyer, com seus grandiosos prédios públicos, são seus "pais fundadores" e obtiveram, com a construção da cidade, reconhecimento internacional.

Os arquitetos modernos não apenas foram os principais autores de vários monumentos do Estado brasileiro, como o edifício-sede do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro, mas também exerceram influência sobre o então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), que definia o que devia ser considerado "monumento nacional" e, portanto, ser preservado. Criado por decreto presidencial em 30 de novembro de 1937, o Sphan esteve, inicialmente, sob a subordinação do Ministério da Educação. Rodrigo Melo Franco de Andrade foi convidado por Gustavo Capanema para dirigi-lo e manteve, de 1937 até 1967, seu cargo de diretor do Patrimônio. Depois de algumas mudanças de nome, passou a chamar-se Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), denominação que conserva até hoje.

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