Piuííí...piuííí... o apito da locomotiva não chega somente aos ouvidos, mas também aos corações daqueles que viveram o apogeu dos trens e das estradas de ferro no Brasil. Durante muitos anos, o apito do trem significou desenvolvimento, cultura, civilização. Ao redor das estações e próximos à malha ferroviária, nasceram e cresceram sonhos, amores e cidades. Infelizmente, a fome de progresso de muitos municípios acabou por engolir e inutilizar este verdadeiro patrimônio histórico e cultural da humanidade.
Porém, graças ao trabalho empreendido durante dois anos pelo pesquisador paulistano João Emílio Gerodetti, junto ao jornalista chileno radicado no Brasil Carlos Cornejo, a história e as imagens dessa maravilha do engenho humano ganharam registro sem igual no livro As Ferrovias do Brasil nos Cartões-postais e Álbuns de Lembranças (Solaris Edições Culturais), lançado no começo de dezembro, com preço de capa de R$ 158,00. A publicação só foi possível graças ao patrocínio da Companhia Vale do Rio Doce, através da lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura (MinC).
Os autores são os mesmos dos três volumes de Lembranças de São Paulo, dedicados à Capital, ao Litoral e ao Interior paulistas, e do livro Lembranças do Brasil: As Capitais Brasileiras nos Cartões-postais e Álbuns de Lembranças.
Com capa dura, em formato horizontal de 23cm x 32cm, 260 páginas impressas a cores em papel couché, com versões em português e em inglês, As Ferrovias do Brasil apresenta 555 imagens raras - a maioria de cenários hoje inexistentes ou em precárias condições -, e ainda traz encartada a reprodução colorida de um bonito mapa da viação férrea do Brasil, datado do ano de 1937.
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Livro fala das ferrovias brasileiras através de cartões-postais