Um reencontro que pode mudar a história do patrimônio de Belo Horizonte. As estátuas das Quatro Estações, acompanhadas por Leões, Tigres e Ninfas, podem voltar a integrar o projeto paisagístico da Praça Rui Barbosa, parte do conjunto arquitetônico da Praça da Estação, no Centro da capital, até abril de 2006. A expectativa é da Gerência de Patrimônio Histórico Municipal, que começou a estudar nesta terça-feira, com técnicos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a restauração das peças e a criação de réplicas das dez esculturas que poderão ser reunidas na praça, onde foram mantidas por quase 20 anos, até a década de 1960, quando começaram uma “viagem” por diversos pontos turísticos de BH.
A restauração e criação de réplicas das peças integra o projeto de revitalização da Praça Rui Barbosa, que vai compor o Bulevar Arrudas, ponto de partida da Linha Verde, via expressa que ligará o Centro de BH ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Na segunda-feira, a praça foi fechada para o início das obras, que prevêem desde a substituição do piso à colocação de novo mobiliário até abril.
Atualmente espalhadas pelos jardins do Palácio da Liberdade, Fundação Zoo-Botânica de BH, Museu de Artes e Ofícios (Praça da Estação) e ateliê de restauração do Iepha, as dez esculturas faziam parte do projeto paisagístico da Praça da Estação em 1924, ano da reforma que mudou o estilo do local do inglês para o francês, sob o comando do arquiteto Roberto Magno de Carvalho. Elas permaneceram na praça até abril de 1963, quando a duplicação da Avenida dos Andradas reduziu parte dos jardins da praça. Foi na década de 1960 que começou a “dança” das estátuas pela cidade...
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