No passado dia 1 de Março, foi realizado um protocolo entre o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e a Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos (APAC), representados, respectivamente, pelo vice-presidente, Henrique de Matos Parente, e pelo presidente da direcção, Francisco Sousa Lobo.

Este protocolo tem em vista mobilizar as pessoas e as entidades para intervenções de restauro de pequena dimensão, mas de grande signifi cado no Castelo de Tomar, incrementando a colaboração destas duas entidades para análise, estudo, divulgação, conservação e restauro do património arquitectónico e arqueológico, nomeadamente o Castelo dos Templários e a sua área envolvente. Esta ideia é inovadora em Portugal e nasceu de uma proposta que o director do Convento de Cristo, Jorge Custódio, fez aos amigos dos castelos reconhecendo que a defesa e valorização do património passa pela chamada de atenção e participação da sociedade civil nas acções com estes objectivos. A responsabilidade na preservação do património passa cada vez mais por uma articulação entre as entidades públicas e privadas e também por cada um de nós. As pessoas podem e devem tornar-se cada vez mais agentes activos e interventores na conservação e animação dos nossos sítios e monumentos.

O aumento do conhecimento em relação ao conjunto do Castelo de Tomar que se deu nos últimos anos, com as escavações arqueológicas de Salete da Ponte, as teses de Mário Barroca sobre os castelos Templários e o novo olhar dos investigadores veio reforçar a importância do excepcional perímetro militar que está implantado na colina sobranceira a Tomar, onde nasceu a cidade.

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