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Praia do Góis: a transformação de um núcleo de pescadores
Olga Tulik1
 
Resumo
Esta abordagem situa a Praia do Góis entre os agrupamentos de pescadores artesanais, localizados no litoral do Estado de São Paulo, que sofreram interferência da urbanização. Apoiada na literatura específica e na pesquisa de campo, esta analise registra o início da ocupação da Praia do Góis para chegar à sua transformação em núcleo da periferia urbana santista.

Abstract
Praia do Gois: the transformation of a fishermen’s community. Several fishermen’s communities that existed in the past in Sao Paulo State littoral, disappeared or adapted it selves in the face of urban area neighborhood. This paper analyses Praia do Gois through specific literature and primary data survey showing its transformation into an urban periferical community.

Caiçaras no litoral paulista
A bibliografia geográfica paulista, principalmente a que se refere à década de 40, registra uma série de estudos dedicados aos núcleos caiçaras que se instalaram na maioria das praias do Estado de São Paulo. Quase sempre localizados em praias abrigadas dos ventos, tendo como característicos básicos o isolamento e uma certa auto-suficiência alimentar, esses aglomerados modestos apresentavam em sua paisagem, certos sinais particulares que podiam ser explicados pela tradição caiçara.

Poucas são as referências sobre o estado atual desses núcleos. Todavia, através da observação direta, pode-se afirmar que a maioria não resistiu ao avanço da urbanização e à especulação imobiliária e desapareceu sem deixar vestígios, como aconteceu com aqueles outrora assentados em Praia Grande, Itanhaém, Bertioga, Ubatuba, Caraguatatuba e Guarujá (Praias da Enseada, Munduba, Tombo, Guaiúba e Pernambuco), Raros são os que, embora despojados de alguns de seus característicos originais, persistem existindo nos moldes tradicionais; outros, entretanto, adaptaram-se a uma nova realidade e, como núcleos de periferia urbana, ainda sobrevivem.

Neste último caso, inclui-se o núcleo da Praia do Góis2, localizado na Baixada Santista, que se destaca por ser a mais urbanizada das sub-unidades do litoral paulista. Realmente, quem visita o Góis surpreende-se com a persistência de certos traços em sua paisagem, perfeitamente distintos das áreas adjacentes, aos quais se misturam outros, típicos de periferia urbana. Essa dualidade, que denota o esforço de uma adaptação e que se faz necessária para a própria sobrevivência do Góis, pode ser explicada, não só por uma série de fatores de ordem cultural, como, também, por outros, decorrentes das condições geográficas do sítio e da posição vantajosa que esse núcleo ocupa em relação a Santos.

Praia do Góis: localização e acesso
Assentado numa pequena praia arenosa, a sudoeste da Ilha de Santo Amaro, o núcleo da Praia do Góis ocupa um espaço acanhado, espremido entre o mar e as vertentes íngremes do Morro da Barra. Essas condições dificultam o acesso ao núcleo que desfruta, assim, de um relativo isolamento, que pode ser apontado como um dos fatores responsáveis pela permanência de certos característicos tradicionais, contribuindo para atenuar as influências decorrentes da proximidade urbana.

O acesso ao Góis, por via terrestre, só pode ser feito através da vizinha Praia da Pouca Farinha, por um estreito caminho que margeia a costeira. O núcleo está, assim, praticamente isolado da cidade do Guarujá, município a que pertence. Tal situação é, em parte, compensada pela proximidade do bairro da Ponta da Praia, em Santos, facilmente alcançado por meio de catraias ou chatinhas que, depois de um percurso de cerca de 1,5Km, chegam ao outro lado do estuário. Essa proximidade contribuiu para que se estabelecesse, entre esse núcleo e Santos, uma intensa vida de relações vinculada à satisfação das necessidades básicas dos moradores desse núcleo periférico, pois é, nesse município, que muitos deles estudam, trabalham, fazem compras e cumprem seus deveres sociais e religiosos.

A facilidade de acesso, entretanto, é prejudicada nos períodos chuvosos, (verão e outono) e, também, quando o vento sudoeste atinge o estuário, impedindo a atracação das catraias no Góis. Nessas ocasiões, os moradores desembarcam na Praia da Pouca Farinha e chegam ao núcleo pelo estreito caminho da costeira. Impedidos de desenvolver suas atividades normais, os habitantes sentem, então, as desvantagens das condições geográficas do sítio onde se instalou o núcleo.

A ocupação moderna: a pesca artesanal e as condições de habitabilidade.Núcleo espontâneo e moderno, Praia do Góis formou-se no início do século XX, por iniciativa de caiçaras, procedentes do trecho litorâneo compreendido entre São Vicente e Ubatuba, os quais buscaram prover a própria subsistência à custa da prática de uma lavoura rudimentar e, principalmente, da pesca.

Nos primeiros tempos, sobreviver era muito difícil. Por isso, a maioria dos elementos do sexo masculino saía em busca de trabalho nos bananais da Baixada Santista ou nos armazéns de café no porto de Santos. Nos fins de semana, regressavam para junto de seus familiares, trazendo os mantimentos necessários, pois, com exceção do que era produzido na roça e do que era obtido na pesca, tudo o mais de que precisavam devia ser adquirido no mercado da Vila do Macuco ou no de Santos. Apenas as mulheres, as crianças e alguns homens permaneciam no núcleo, cuidando da pesca rotineira e da lavoura, que lhes fornecia a mandioca, utilizada para fazer farinha; a cana-de-açúcar, indispensável no preparo de melado e da garapa, ambos empregados como substitutivos do açúcar; além de bananas, jacas e outras frutas.

Até 1938, os moradores da Praia do Góis viviam em estreita dependência com o meio, onde obtinham lenha para o fogo e, também, a matéria-prima com a qual construíam suas habitações de pau-a-pique simples ou barreado, além de alimentos. Essa sujeição ao meio estava relacionada não só aos poucos recursos dos moradores, mas, também, ao isolamento que, nesta primeira fase da ocupação contemporânea, caracterizou o Góis. Percebe-se, assim, que a pesca foi praticada na Praia do Góis, não apenas como uma resposta às condições ecológicas favoráveis, mas por imperativo da própria subsistência e pela falta absoluta de contatos que permitissem melhores oportunidades de ganho que lhes garantisse a satisfação das necessidades vitais.

Entre junho e agosto, a pesca da tainha constituía um grande acontecimento e contava com a participação de todos os moradores, sem distinção de sexo ou idade. Nessas ocasiões, quase todos aqueles que exerciam atividades temporárias fora do núcleo, retornavam para participar. De 1934 a 1939, muitos dos camaradas de rede, procedentes do litoral norte, acabaram fixando-se no Góis, o que contribuiu para elevar o número de habitantes e estimular a prática da atividade pesqueira.


De 1939-1948 a Praia do Góis firmou-se como um autêntico núcleo de pescadores. Nessa época, como era comum na maioria dos agrupamentos caiçaras, predominava, também no Góis, o sistema de pesca coletiva, mais rentável e proveitosa que o individual. Nesse momento, havia, no núcleo, dois redeiros, pescadores idosos e experientes, verdadeiros líderes locais, em torno dos quais estava estruturado o sistema de pesca em grupo, que era praticado na captura do parati e da tainha.

A colocação certa do produto no bairro da Ponta da Praia, que, então, se urbanizava, possibilitou ganhos aos moradores do Góis e, conseqüentemente, contribuiu para a melhoria do padrão de vida local. Assim, as casas de pau-a-pique barreado foram sendo substituídas por outras,3 predominando as construídas de tábuas, encomendadas nas áreas próximas. 4

Nesse período, atenuou-se a dependência do meio como fornecedor de matéria-prima para a construção das moradias e a lenha, utilizada como combustível do fogão, foi sendo substituída pelo carvão adquirido em vendas da Ponta da Praia. Essa dependência, todavia, ainda era sensível, pois os moradores do Góis sobreviviam, basicamente, da lavoura e da pesca.

Cada família gozava de certa independência, pois tinha a sua própria canoa, empregada no transporte até a Ponta da Praia, onde as crianças estudavam e todos faziam as compras. O uso de lampiões a querosene e do ferro-a-brasa era obrigatório, uma vez que o núcleo não contava com os benefícios da rede de energia elétrica.

A busca por adaptações e os primeiros visitantes
Estas condições, que marcaram a vida dos moradores e a paisagem do núcleo, persistiram mesmo depois de 1948 quando alguns pescadores, atraídos por empregos fixos5 na área urbana, retiraram-se do local. Suas casas foram vendidas a paulistanos que passaram a freqüentar o Góis nos fins-de-semana e, para atendê-los, foram instalados os primeiros bares, única forma de comércio existente no núcleo. O atendimento a esses forasteiros e a outros que, da Baixada Santista extravasavam para o núcleo, além da urbanização crescente do bairro da Ponta da Praia e da persistência dos velhos pescadores, foram fatores que contribuíram para a continuidade da pesca artesanal, na Praia do Góis, A pesca em grupo respondeu pela sobrevivência de toda a população do Góis até o início da década de 1960, quando faleceram os pescadores mais idosos, donos do equipamento. A decadência do sistema de pesca em grupo assinalou a interferência direta de Santos e o início da prática de atividades modernas na Praia do Góis, as quais passaram a coexistir com os meios tradicionais de subsistência.

A partir de 1962, muitos dos antigos pescadores, atraídos por salários fixos em Santos, retiraram-se do núcleo e, novamente, elementos de São Paulo adquiriram residências no local;6 Alguns pescadores permaneceram no Góis, praticando o sistema individual ou, então, adaptaram-se ao serviço de transporte em catraias, ao comércio de bebidas e petiscos à base de peixe nos pequenos bares existentes e à prestação de serviços, na área urbana santista, que se alastrara até as praias. Por outro lado, elementos estranhos ao núcleo aí se fixaram, atraídos pela possibilidade de morar a baixo custo, isto é, sem pagar aluguel, impostos ou qualquer outra taxa.7

Nessa época, grandes transformações ocorreram no núcleo. A decadência da pesca e a possibilidade de adquirir de materiais de construção, na Ponta da Praia, contribuíram para abrandar a dependência do meio físico. O carvão, usado como combustível do fogão, foi sendo substituído pelo gás, adquirido na Ponta da Praia e, facilmente, transportado em catraias. Alguns moradores, entretanto, por falta de recursos financeiros, continuaram utilizando lenha obtida na mata que recobre o Morro da Barra.

Além disso, a lavoura deixou de ser praticada e o açúcar passou a integrar o rol das compras feitas do outro lado do estuário. Todavia, a rede de energia elétrica do Guarujá foi estendida até o Góis, proporcionando maior conforto aos moradores de situação econômica mais estável os quais, graças à influência e à proximidade urbana, puderam contar, também, com utensílios diversos.

A partir de 1964, a água das nascentes foi armazenada em reservatórios, construídos com a ajuda dos governos municipal e estadual, e encanada até as residências, proporcionando, assim, maior conforto aos moradores.

Esta fase foi assinalada pelo predomínio das atividades ligadas à prestação de serviços, em Santos, pela chegada de novos migrantes e pela introdução de inovações e hábitos comuns ao meio urbano incorporados, ao modo de vida de uma expressiva parcela da população do Góis. Todavia, embora inegável, a interferência da proximidade urbana não conseguiu anular a importância do oceano para os habitantes do Góis. Assim, no final de 1979, mais da metade da força de trabalho dependia, direta ou indiretamente, do mar para viver, entre eles, os que se ocupavam com a pesca artesanal e com o transporte em catraias. Outros ainda acumulavam esta última atividade com a “pesca turística” ou com o comércio local (relacionado à pesca) e com a construção e o reparo de embarcações.

Nesse período, apenas uma pequena minoria sobrevivia da pesca, ainda que muitos a ela se dedicassem como atividade voltada ao atendimento de forasteiros ou, em caráter temporário, quase que por prazer, sem dela depender para a subsistência. Deste modo, foi possível distinguir três categorias de pescadores na Praia do Góis: aqueles que dela sobreviviam; os que se dedicavam ao que denominavam “pesca turística”, como complemento do serviço de transporte em catraias; além de outros, que desempenhavam funções variadas e, eventualmente, pescavam. Entre estes últimos estavam incluídos os empregados e proprietários de bares locais que vendiam nos próprios estabelecimentos, já sob a forma de petiscos e refeições, o pescado capturado nas redes de espera.

Verificou-se que a pesca artesanal, na Praia do Góis, embora praticada nos moldes tradicionais, sofreu algumas adaptações.Assim, o predomínio do sistema individual concorreu para que cada pescador tivesse a sua própria rede e demais apetrechos de pesca. O cerco, que caracterizava a pesca em grupo, já não existia e, como raramente puxavam rede, a pescaria passou a ser feita sempre longe da praia, nos pesqueiros que eles conheciam por experiência. Além disso, a pesca foi adaptada às necessidades de abastecimento dos bares locais que dependiam da presença de visitantes.

A chegada de forasteiros de fim-de-semana contribuiu, ainda, para o aparecimento de outras formas de sobrevivência como o caso, da chamada “pesca turística”. Essa atividade constituía uma modalidade de lazer para o forasteiro que contratava, por um determinado tempo, os serviços de um catraieiro para realizar passeios e, mais freqüentemente, pescarias. Esse fato não bastaria, por si só, para definir o catraieiro que se dedica a essa atividade como um pescador. Constatou-se, porém, que esse elemento era conhecedor do oficio e, além disso, que a maioria deles sobrevivia da pesca. Isso permite afirmar que a pesca turística foi, nesse momento, uma forma particular de adaptação do pescador à condição de periferia urbana que o núcleo passou a ocupar na Baixada Santista e que, embora integrado às novas circunstâncias do desenvolvimento de Santos, de onde extravasa a população que procura seus serviços, ainda vive ligado ao mar e à pesca.8

Por outro lado, a presença de visitantes, que repercute não só na pesca como, também, no movimento dos bares, na procura por passeios e pescarias e no transporte em catraias, pode ficar comprometida pelos efeitos climáticos, especialmente aqueles decorrentes da temperatura, da pluviosidade e da incidência dos ventos. É interessante observar que aqueles que se dedicam à pesca apontam os meses mais quentes como mais compensadores, embora os meses frios (junho-agosto) correspondam ao deslocamento de cardumes para o norte. Isso significa que a pesca passou a depender mais da presença de visitantes do que da profusão de espécies.

No inicio da década de 1960, quando o número de visitantes aumentou e acentuou-se a dependência dos moradores em relação a Santos, surgiu a necessidade de um transporte coletivo, que só se organizou definitivamente em 1974.9 Em janeiro de 1977, foi fundada a Sociedade dos Catraieiros da Praia do Góis com a finalidade principal de organizar o tráfego e elaborar escalas de trabalho.

De grande importância para o núcleo, a Associação dos Catraieiros e a Sociedade de Melhoramentos e Amigos da Praia do Góis, fundada em 1963, atuam como elementos de coesão da vida comunitária, ao mesmo tempo em que tentam solucionar problemas decorrentes da ausência de serviços, suprindo, assim, as deficiências do poder público.

Reflexos da dependência de Santos
Por todas as considerações feitas, observa-se que, em todos os momentos, a sobrevivência do núcleo da Praia do Góis esteve ligada ao desenvolvimento de Santos, principalmente ao do bairro da Ponta da Praia. Esse fato demonstra que as mudanças sócio-econômicas ocorridas no contexto regional podem refletir-se em núcleos situados em zonas de periferia urbana. Todavia, embora possa parecer paradoxal, na Praia do Góis essa atuação assumiu formas diversas, ora atraindo os moradores e esvaziando o núcleo, ora contribuindo para nele fixar a sua população.

Assim, embora velada nos primeiros tempos, quando apenas alguns homens trabalhavam em Santos, essa interferência da proximidade urbana já se fazia sentir, pois as atividades temporárias exercidas fora do núcleo possibilitaram ganhos que eram utilizados na compra de gêneros essenciais para a subsistência dos moradores do Góis. Todavia, a partir de 1939, o meio urbano atuou no sentido oposto, ou seja, concorreu para fixar e aumentar o número de moradores. Sua proximidade estimulou a pesca, cuja produção excedente passou a ser absorvida. Depois de 1962, entretanto, as oportunidades de empregos fixos, em Santos, ocasionaram a decadência da atividade pesqueira e o esvaziamento do núcleo o que, num certo momento, quase comprometeu a sua estabilidade. Posteriormente, essa mesma proximidade urbana foi decisiva para fixar a população que, para sobreviver, adaptou-se a uma nova realidade.

Essa atuação do meio urbano continua até o presente, exercendo uma influência direta e sensível em muitos aspectos, como nas atividades exercidas pelos moradores, na disponibilidade de materiais e equipamentos, nas transformações introduzidas pelos meios de comunicação e na vida de relações que este núcleo mantém com a área urbanizada de Santos.

Fato importante, sem dúvida, é que os moradores da Praia do Góis, não apenas tiveram oportunidade, como também souberam tirar proveito das condições naturais do sítio que ocupam e da vantajosa situação geográfica em relação a Santos. Assim, quando faltaram condições para continuar a prática de atividades tradicionais, os habitantes do Góis aceitaram a introdução de outras e até mesmo foram capazes de criar novas formas de sobrevivência, colocando as embarcações e a pesca a serviço de novos consumidores. Esta pesquisa revelou que o transporte de pessoas em catraias, a pesca turística e a pesca artesanal, apoiando um tipo de “turismo de fim-de-semana”, embora inexistentes nas estatísticas de âmbito regional, contribuem, fortemente, para explicar o assentamento da Praia do Góis e respondem pela sobrevivência de uma expressiva parcela de sua população. Isso significa que, para sobreviver, o caiçara procurou tirar proveito dos efeitos da urbanização, mantendo sua fidelidade às origens.
 
1Mestre, Doutora e Livre-docente pela Universidade de São Paulo. Professora Associada do Programa de Pós-Graduação da ECA/USP.Bacharel e Licenciada em Geografia pela Unisantos. Professora do Curso de Especialização “Cidade e História: Meio Ambiente, Lazer e TurIsmo, da Universidade Católica de Santos-Unisantos. coordenadora do Curso de Turismo da Faculdade Cásper Líbero - Fundação Cásper Líbero.
2A propósito, consultar: TULIK, Olga, Praia do Góis e Prainha Branca; núcleos de periferia urbana na Baixada Santista. São Paulo, Museu Paulista, 1981. v. 1, p. 61 (Série Geografia)
3A última habitação deste tipo foi demolida em 1948.
4Em 1979, cerca de 79% das habitações eram exclusivamente de madeira e 18% de madeira e tijolo, perfazendo 97%.
5As entrevistas e questionários aplicados revelaram que os pescadores aspiram por um emprego fixo, com salário mensal para, assim, fugir às incertezas da pesca.
6No início de 1980, eram 27 as casas de temporada
7As habitações foram construídas em terras de propriedade da União e da Marinha.
8TULIK, Olga. obra citada. p. 151-152.
9O serviço de transporte em catraias é controlado pela SUNAMAM (Superintendência Nacional da Marinha Mercante), órgão federal a quem compete disciplinar a navegação regularizar a exploração da travessia, conceder linhas e fixar tarifas.