Tombado pelo Iphan, sítio arqueológico de Itaipu não tem proteção nem placas para visitantes.
Estacionamento, área de diversão e namoro, pista para motociclistas. O sítio arqueológico de Duna Grande, em Itaipu, tem sido palco das mais diversas atividades, menos de pesquisas e conservação. Uma liminar da Justiça Federal, divulgada no último dia 18, determina à União o cercamento do local, mas nenhuma decisão foi tomada ainda. Até ontem, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelo local, não havia recebido uma notificação formal da decisão e a prefeitura alega que cabe ao órgão federal comandar as ações.
Monumento símbolo da arqueologia brasileira, o local também sofre com o abandono e a falta de sinalização.
- Muita gente que vem à praia de Itaipu pára o carro nas dunas. Outros passam por lá de moto para cortar caminho. As pessoas acham que aquilo é apenas um conjunto de areia, mas elas não têm como saber que ali, na verdade, existe um sítio arqueológico porque não há placas sinalizando e nenhum tipo de cercamento - queixa-se o diretor do Museu de Arqueologia de Itaipu, Laudesse Torquato. Segundo ele, também não há nenhum funcionário cuidando do local e, embora o Iphan já tenha prometido o aumento de efetivo, ele vê poucas esperanças.
- Estou aqui há cerca de cinco anos e sei como as coisas funcionam em Itaipu. É muito difícil resolver algum problema - diz...
Para ler o artigo na íntegra, clique: Desrespeito com o passado
|