A essência de Chico Buarque, presente no teatro, na política e no universo feminino, está devidamente retratada no espetáculo Ballet Stagium Dança Chico Buarque, com direção teatral de Márika Gidali e coreografia de Décio Otero. A montagem inaugurou o módulo de dança do Espaço Cultural CPFL, na quinta-feira (9), no Centro de Convivência Cultural. A mostra, realizada todas as terças-feiras, com entrada gratuita, promete diversos espetáculos ao público de Campinas até o final do ano, de diferentes linhas e métodos, como Quatro, do grupo mineiro Camaleão; Descoberto Incolor, de Kleber Damaso e Corpos Partidos, de Juliana Moraes, entre outros. A curadoria é assinada pelos bailarinos e professores da Unicamp, Eusébio Lobo e Graziela Rodrigues.

Ballet Stagium Dança Chico Buarque, com aproximadamente uma hora de duração, foi o espetáculo escolhido para comemorar neste ano os 35 anos da reconhecida companhia de dança, marcados por dificuldades e ousadias. “Completar estes anos é uma luta, um desafio super bom, porque nós abrimos caminho para muitos movimentos de dança. E hoje em dia a dança existe no Brasil com força e muita qualidade”, comenta. Segundo Márika, a principal linha de pesquisa do Ballet Stagium é a preservação dos bens culturais brasileiros. “O trabalho do grupo sempre foi buscar a origem e o resgate da cultura do País através da literatura, música e do homem. Se você está no Brasil e está dançando, porque não falar em português, ao invés de tentar o inglês, o francês e o alemão?”.

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