Uma coletiva convocada pela senadora Ana Júlia Carepa (PT) ontem pela manhã, no auditório do INSS, reuniu cerca de 20 pessoas de vários segmentos interessadas na discussão do projeto de manutenção do Cinema Olímpia em funcionamento. Entre os presentes estavam Aloísio Guapindaia, representante do Ministério da Cultura, além da diretora de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Fundação do Município e Belém (Fumbel), Filomena Longo; a crítica de cinema e socióloga Luzia Miranda Álvares; a cineasta Jorane Castro; a produtora cultural Márcia Macêdo; o produtor Emanuel Freitas; o presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas Januário Guedes; os vereadores Suely Oliveira, Alfredo Costa e Edílson Moura e o arquiteto Hermógenes Vasconcelos, criador de uma das comunidades no Orkut que defendem a valorização do cinema.

A reunião funcionou mais como uma forma de integrar o Ministério da Cultura a todo o movimento local que defende a manutenção do mais antigo cinema do País em atividade e que, depois da ameaça de ter suas portas fechadas, recebeu anteontem a proposta de aluguel do espaço pela Prefeitura Municipal de Belém, para que se transforme em um espaço cultural. Segundo Ana Júlia, a intenção do movimento que está agregando membros da sociedade civil e pública é discutir com o representante do Minc uma solução para o impasse.

O acordo informal anunciado anteontem pelo prefeito Duciomar Costa - de que ele já teria entrado em contato com o proprietário do Olímpia Severiano Ribeiro e marcado um encontro para depois do Carnaval para formalizar a proposta de aluguel - foi citado por Filomena, que representou o presidente da Fumbel Heitor Pinheiro na reunião, como um grande passo para a manutenção do Olímpia em funcionamento. “A partir de agora temos que traçar ações mais imediatas para reduzir o tempo de fechamento e manter o cinema em atividade”.

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