O governo do Estado, por meio da secretaria Executiva de Cultura, e a Arquidiocese de Belém assinam hoje, às 9 horas, na Igreja de Santo Alexandre, o convênio para a execução das obras na Catedral Metropolitana de Belém. Assinam o convênio o secretário de Cultura, Paulo Chaves Fernandes, e o Arcebispo de Belém, don Orani Tempesta. Na ocasião, serão apresentados aos jornalistas o projeto de restauração, orçamento e demais detalhes sobre a obra, que já começa amanhã.

O projeto de restauração da Catedral Metropolitana de Belém é da Secretaria Executiva de Cultura (Secult) e realizada dentro de todos os padrões requeridos para uma restauração clássica, ou seja, que não afetará, de forma alguma, as características originais da igreja. O projeto envolveu cerca de 25 técnicos e profissionais das mais diversas áreas, entre eles engenheiros, arquitetos especialistas em restauração, museólogos, bibliotecários, historiadores e restauradores de obras de arte.

Todos os procedimentos legais para este tipo de projeto foram seguidos, incluindo a aprovação por parte dos órgãos patrimoniais pelos quais a Catedral é tombada, como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Estado (DPHAC) e a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel). Depois de devidamente aprovado, foi assinado Termo de Compromisso com a Arquidiocese de Belém, no dia 12 de outubro de 2004, ainda na gestão de dom Vicente Zico, para o início dos procedimentos legais de licitação para a restauração. No momento em que as obras estavam em vias de começar, iniciou-se então uma série de contestações ao projeto, que culminou com o adiamento da restauração.

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