Com a finalidade de ganhar mais espaço para guardar material, além de organizar melhor a disposição dos processos administrativos da Prefeitura desde o século XVII, a Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) está mudando o procedimento de guarda de seus documentos.
O Arquivo Permanente (AP), que abrigava material datado até 1953, já está recebendo processos administrativos de 1954 a 1957, que estavam sob responsabilidade do Arquivo Intermediário (AI, Rua do Comércio, 86). Isto duplicará a quantidade de documentos no AP - de 1.150 metros lineares (m/l), o arquivo passará a contar com aproximadamente 2.700 m/l.
Em breve, a unidade deverá receber novas estantes, hoje em fase de licitação, para acomodar o material. De acordo com a coordenadora dos arquivos da Fams, Rita Márcia Martins Cerqueira, devido ao imenso volume de papéis, a contagem dos documentos é feita por metro linear e sempre por estimativa.
O AI, que guarda documentos de 1954 a 1991, também receberá nova leva de processos, relativos ao período de 1992 até parte de 1994, hoje abrigados no Arquivo Geral (AG). O AI tem capacidade para 2.938 m/l de documentos, 2.500 dos quais, hoje, referentes a processos administrativos. “É necessário que haja uma remodelação e organização no AI, para que seja encaminhada, depois, a seqüência dos processos relativos ao período de 1992 a 1994”, disse Rita.
Segundo ela, a transferência do AP, em janeiro, da Casa de Frontaria Azulejada para a Rua Amador Bueno, 61, em prédio com maior espaço interno, foi o principal motivo da reorganização dos arquivos. “Esta mudança tem também como objetivo ajudar o público na pesquisa e consulta do material, uma vez que o primeiro andar da nova sede do AP será destinado somente aos processos da Prefeitura”.
A coordenadora de arquivos acrescenta que o AP receberá em torno de 1.000 caixas de documentos, totalizando cerca de 10 mil processos, que ocuparão as demais estantes que estão sendo adquiridas pela Fams.
FONTE:
Prefeitura Municipal de Santos