Para resguardar o patrimônio cultural e histórico do Rio de Janeiro, foi formada uma força-tarefa anteontem numa reunião, em Brasília, entre representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Coordenação Geral da Polícia Criminal Internacional (Interpol) e da Polícia Federal. Segundo o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, foi dada ênfase à busca das obras roubadas dos museus cariocas nas duas últimas semanas.
PF ajudará a planejar segurança dos museus
O Iphan fornecerá à Polícia Federal informações sobre o acervo nacional, além de capacitar policiais e auxiliá-los na identificação das peças roubadas. Em contrapartida, a polícia auxiliará no planejamento da segurança dos bens, monumentos e museus. Já as delegacias estaduais de patrimônio cultural atuarão em conjunto com as superintendências regionais do Iphan. Também será feita uma campanha publicitária esclarecendo que a venda de bens do patrimônio cultural é crime.
— Estamos nos empenhando para que o episódio do roubo no Museu Chácara do Céu seja resolvido e para que casos como esses se tornem cada vez menos freqüentes — disse Luiz Fernando.
Na opinião da delegada da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (Delemaph) da PF, Isabelle Vasconcellos, integrante da força-tarefa, apesar de já existir uma integração entre a polícia e o Iphan, a criação do grupo agilizará as investigações:
— Vamos trabalhar em sintonia. A idéia é atualizar nosso banco de dados de obras desaparecidas, seja por furto ou roubo, e divulgar através da página da Interpol na Internet.
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