Após 20 anos de discussão, a Organização das Nações Unidas (ONU) deve adotar uma declaração para proteger as liberdades fundamentais dos povos indígenas. O texto da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas foi aprovado na primeira reunião do recém-criado Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em 29 de junho. O documento foi aprovado por 30 dos 47 países com direito a voto no conselho. Apenas dois se posicionaram contra o texto, Canadá e Rússia. A votação teve ainda 10 abstenções e cinco ausências.
Além dos representantes oficiais dos países membros das Nações Unidas, a elaboração do documento teve a participação de lideranças indígenas. O documento precisa agora ser referendado pela Assembléia Geral da ONU, que se reunirá em setembro. De acordo com a presidente do Warã Instituto Indígena do Brasil, Azelene Kaingáng, a população indígena mundial é formada por cerca de 350 milhões de pessoas, sendo que mais de 50 milhões delas vivem nas Américas. “A declaração busca eliminar progressivamente a discriminação que vivem os povos indígenas em todo o mundo”, afirmou Azelene, em discurso durante a reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
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