O casarão de 1911, na Rua Major Diogo, na Bela Vista, transformou-se num laboratório para os alunos da Escola Paulista de Restauro, que começou a funcionar neste mês no local. De concepção italiana, o casarão é tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp). Foi cedido, por 10 anos, pela família Almeida Nogueira ao Museu a Céu Aberto e à Companhia de Restauro.
Os alunos vão recuperar pinturas existentes nas paredes de uma saleta do hall de entrada e cobertas por camadas de tinta. O mesmo será feito com os pisos de madeira e de ladrilho, o forro esculpido em madeira e as esquadrias de pinho-de-riga. No quintal, serão dadas aulas práticas de Arqueologia Urbana.
'Em meio a jabuticabeiras e ameixeiras, serão feitas prospecções no terreno em busca de fragmentos de louças, vidros e vestuário que revelarão os hábitos dos moradores e a história da cidade naquela época', resume Francisco Zorzete, diretor da Companhia de Restauro e um dos idealizadores da escola.
No momento, 12 alunos participam de cursos extra-acadêmicos para a formação multidisciplinar nas áreas de arquitetura e restauro voltados a arquitetos, engenheiros, artistas plásticos, historiadores, sociólogos e químicos...
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