Iniciativas do poder público e privado, por meio da mobilização da comunidade e dos que crêem na cultura, vêm aos poucos redesenhando a geografia dos espaços de vivência das cidades. Na Região do Vale do Rio Pardo fomos presenteados com a inauguração do Centro Regional de Cultura, esplêndido espaço cultural que vingou pela luta da União dos Ex-Alunos e Amigos do Auxiliadora (Uneama), de Rio Pardo.

Em Santa Cruz do Sul, o Centro Municipal de Cultura Francisco José Frantz (antiga Estação Férrea) está de roupa nova, abrigando exposições dos artistas locais. E quem passa pelo centro da cidade avista o simpático prédio do bispado que ressurge do esquecimento. A história dos laços familiares do passado e de suas peculiaridades históricas chegou a nós pelo inusitado restauro da Casa Textor.

A restauração e revitalização de prédios até então carcomidos pelo tempo sem sombra de dúvidas trazem nova vida ao Patrimônio Edificado ao mesmo tempo que reacende a discussão sobre a preservação cultural. No Brasil, o tema adquiriu vitalidade desde a aprovação do Decreto 3.551 de 4 de agosto de 2000, que institui o inventário e o registro do denominado “patrimônio cultural imaterial ou intangível”, trazendo para a arena as festividades, rituais, lendas, mitos e costumes já consagrados de uma região que traduz a identidade cultural de sua população.

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