O paleontólogo Jorge Luiz Lopes exibe fóssil encontrado na pequena cidade de Maravilha
Alagoas tem um tesouro enterrado na pequena cidade de Maravilha, a 234 Km de Maceió. Das diferentes camadas do solo as peças são retiradas com esmero. Elas não têm preço e são, por lei, patrimônio da nação. Datam de milhares de anos e contam como era a região muito antes do aparecimento do primeiro homem no local.
O paleontólogo Jorge Luiz Lopes pesquisa a região há 10 anos. Foi na propriedade Ovo da Ema que ele encontrou centenas de fósseis de animais pré-históricos com mais de 10 mil anos, alguns a 1,2 metro do chão. “Na verdade fui atrás de cavernas, mas a gente nunca sabe o que vai encontrar. Quando cheguei, fiquei surpreendido com a quantidade de fósseis”, disse ele, que já encontrou 80% de um animal.
Na cidade existe ainda registro de primatas. Acredita-se que uma tribo indígena morou por lá há mais de 3 mil anos. As provas estão nos caminhos da Serra do Quandú, estampadas em três sítios arqueológicos. Em um deles, além de pinturas rupestres, marcado no chão é possível ver claramente o local onde as fogueiras perduravam por noites inteiras, assando a caça do dia. “Não é matéria orgânica queimada, mas o solo em si, a terra. Eles devem ter usado o mesmo local por várias gerações”, afirma o pesquisador.
Para ler o artigo na íntegra, clique: Sertão pode ganhar parque temático de fóssil pré-histórico
|