A revisão de algumas leis ambientais é fundamental para que a identidade e, por consequência, o modo de vida do povo caiçara possa ser, de fato, preservado. Essa foi uma das preocupações externadas, ontem, durante o I Fórum de Cultura Caiçara, realizado na Cadeia Velha, em promoção da Oficina Cultural Regional Pagu.
Vários temas envolvendo a cultura e o meio ambiente foram tratados, principalmente porque até o final de 2006 é obrigatório que todos os municípios implantem o Plano Diretor Ambiental, que tem a ver diretamente com a produção cultural dos povos que utilizam elementos da natureza.
Por meio do plano, o município litorâneo poderá pleitear orientações em relação ao desenvolvimento e a implantação de ações combinadas, projetos, programas e políticas de cunho ambiental, para uma ocupação digna e politicamente correta do solo. E isso passa pela cultura caiçara.
Segundo Maria Amélia Santos, do Centro Cultural São Sebastião Tem Alma, o nome caiçara vem da cerca de taquara que os tupi-guaranis faziam ao redor de seus povoados. E cultura significa identidade, portanto, todas as ações e conhecimentos de uma comunidade que vai do idioma à gastronomia, passando pelo artesanato, mitos, lendas e valores.
Para ler o artigo na íntegra, clique: Fórum discute preservação cultural
|