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Campina Grande/PB: Falta investimento para museus e patrimônio histórico é esquecido
Jornal da Paraíba
maio/2006
 
Quem chega ao Museu de Artes Assis Chateubriand (MAAC) talvez não perceba a riqueza cultural e artística contida no prédio. O museu abriga um acervo de 566 peças – entre telas, esculturas e xilogravuras que remontam a pedaços da história artística brasileira e mundial. Quem diria que naquele prédio localizado dentro da área do Açude Novo, em Campina Grande, está exposta uma importante tela de Portinari, avaliada em milhões. Ou mesmo telas de pintores estrangeiros que morreram e deixaram raríssimos exemplares de sua obra artística. Mesmo com toda essa importância, devido seu acervo, o museu enfrenta dificuldades para se manter aberto à visitação pública e em boas condições.

A falta de investimentos em manutenção e qualificação de pessoal especializado se configura num dos principais problemas responsáveis por uma crise nacional nos museus. Mas a crise não se resume apenas a eles. As instituições de preservação do patrimônio histórico-cultural paraibano também afirmam que há pouco investimento no setor para combater as ações de depredação e destruição da história artístico-cultural do Estado.

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