Levantado no final da década de 90, o Centro Dragão do Mar, na Praia de Iracema, permanece sob discussão. O conjunto arquitetônico inspirou um artigo publicado no livro Intervenções em Centros Urbanos.
Ele é grande, suntuoso e inspira modernidade. O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é um dos sinais da faceta contemporânea da arquitetura da cidade. Inaugurado no final da década de 90 - como projeto do compositor e arquiteto Fausto Nilo - pelo governo do Estado, o conjunto moveu discussões acirradas respeito de suas características e implantação. A estrutura interferiu na arquitetura original da antiga zona portuária da Praia de Iracema, que ainda caracteriza o seu entorno. O projeto oficial de viabilização de um espaço multicultural - em esforço de revitalização da região - acobertou a questão frente à população mais desatenta.
Os prós e contras da construção inspiraram o artigo publicado no livro Intervenções em Centros Urbanos: objetivos, estratégias e resultados, lançado no mês passado pela Editora Manole. O texto é assinado a seis mãos. A socióloga Linda Gondim embasou a idéia - através de uma pesquisa extensa no assunto - e contou com a colaboração dos arquitetos Ricardo Bezerra e Sabrina Studart Fontenele. "Nós analisamos a concepção do Centro Dragão do Mar, da forma que ele foi pensando como revitalização do Centro. Procuramos mostrar diferentes pontos de vista, tentando promover o debate, sobretudo. Nenhum dos três têm uma posição fechada a respeito", define Linda.
Para ler o artigo na íntegra, clique: A polêmica do entorno
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