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Belém/PA: Belle Époque em ruínas - Prédios do centro são pálida lembrança da chamada Paris na América
Vladimir Cunha. O Liberal. Portal ORM
maio/2006
 
Na paisagem urbana de Belém, poucos são os prédios antigos que ainda guardam traços de seus tempos de glória. O Manuel Pinto da Silva, o Hotel Central e os casarões em ruínas da passagem Leão XIII são as evidências mais perceptíveis da deterioração do patrimônio histórico e arquitetônico da cidade. As razões que explicam tal estado de coisas são as mais diversas: especulação imobiliária, falta de interesse dos proprietários em manter um imóvel antigo e cheio de problemas e falta de condições financeiras para restaurá-los.

Andar pelo Comércio é atestar a decadência do bairro. Poucas são as lojas do passado que ainda se mantêm. Grandes magazines como as Casas Pernambucanas e as Lojas Brasileiras há muito cerraram as portas. Nos estabelecimentos que ainda funcionam, fachadas de alumínio, placas, luminosos e desastradas intervenções arquitetônicas mudaram para pior construções que marcaram a Belle Époque, quando Belém ainda vivia o fausto da Época da Borracha. Na avenida Padre Eutíquio, solitário, um Café Santos cada vez mais distante do passado divide o mesmo espaço com uma livraria Globo totalmente depredada e o prédio em ruínas que um dia abrigou uma das joalherias mais famosas da cidade. E por onde se passa, lojas de produtos populares dividem espaço com vendedores de comida e camelôs vendendo de tudo, de capas para celular a DVDs piratas e fotografias de celebridades.

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