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Campinas/SP: Capela erguida por escravos há mais de 200 anos é recuperada
Maria Teresa Costa. Agência Anhangüera. Cosmo Online
janeiro/2006
 
A mais antiga capela de Campinas, sede da primeira paróquia da cidade, está passando por uma restaurauração para garantir a integridade desse patrimônio histórico erguido por escravos no século 18. A Capela de Santa Cruz, em frente ao Largo Santa Cruz, no Cambuí, com mais de 200 anos de existência, é uma sobrevivente de uma época em que as paredes, em taipa de pilão, eram construídas com saibro, argila, cacos de telha, crina de animais e sangue. "Essa capela tem um valor histórico inestimável", diz a arquiteta e coordenadora do restauro, Rosa Maria Silveira.

O prédio constitui-se num raro exemplar de arquitetura urbana de transição do estilo colonial (taipa de pilão) para o neoclássico. A recuperação da taipa foi necessária por causa de fissuras nas paredes que acabaram surgindo pela trepidação provocada pelo trânsito intenso de veículos na Rua Santa Cruz. Rosa prefere falar, ao invés de restauração, em revitalização da taipa (porque emprega técnica atual em área antiga). Todas as paredes são em taipa, embora algumas, internas, tenham sofrido intervenções anteriores, em adobe.

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