A Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa – «Porto Vivo» é, actualmente, vista como uma alavanca na requalificação do Centro Histórico. “Não interessa ser Património Mundial da Humanidade sem pessoas”, advoga o presidente da comissão executiva desta entidade, Joaquim Branco.
Não faz a mesma avaliação pessimista de outros [ver texto página 3], nem tão pouco encara a classificação da Unesco como “uma oportunidade perdida”. Apenas, argumenta, “não foi devidamente explorada”, uma vez que “não foram mobilizados os recursos turísticos necessários”. Agora, e sem se querer sobrepor à iniciativa privada, a «Porto Vivo» acredita que pode “dar um contributo no arranque de várias actividades” no Centro Histórico. Ao JANEIRO, Joaquim Branco reitera a estratégia de incutir confiança nos investidores, não só através da promoção da reabilitação do património edificado, mas também na fixação das actividades económicas. “Deve ser uma abordagem simultânea. As pessoas não se fixam em determinadas zonas se não tiverem serviços próximo”, justifica.
Apesar de este ser um trabalho para as próximas décadas, a verdade é que as mudanças já se começam a sentir. O responsável da «Porto Vivo» pode ser juiz em causa própria quando avalia a intervenção que já se encontra no terreno, nomeadamente na Rua das Flores, mas o presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, está de fora e reconhece alguns resultados. “Já se sentem sinais de retoma”, enaltece. Joaquim Branco confirma e garante que nos próximos dois anos, e com os trabalhos também programados para a Rua Mouzinho da Silveira, vai ser possível obter resultados bastante positivos...
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