Depois de perder um dos símbolos da expansão industrial de Campinas — uma das casas da Vila Manoel Dias, que teve de ser demolida na semana passada — a Prefeitura decidiu saber como estão os imóveis que formam o patrimônio cultural e artístico de Campinas para tentar impedir que outros bens tombados acabem tendo o mesmo destino. A Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC) vai começar um levantamento de todos os imóveis, avaliando os riscos de cada um.
“Com o levantamento, vamos nos virar para buscar recursos para tentar salvar o patrimônio histórico dessa cidade que estiver em risco iminente”, afirmou o secretário interino de Cultura e presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc), Francisco de Lagos.
Não será preciso pesquisar muito. Na Rua Cônego Cipião, 1074, há um imóvel que está se desfazendo pelo abandono. Construído em 1894, o chalé foi projetado pelo arquiteto Hinrich Husemann, o mesmo que idealizou o prédio da Lidgerwood Manufacturing Ltd., empresa fabricante de equipamentos agrícolas instalada no início da Avenida Andrade Neves, em 1868. O casarão serviu como residência da professora Silvia Simões Magro no final do século 19. A casa foi adquirida por uma construtora em 1988, que em 1989 demoliu parte do prédio, danificando forro e piso. O madeiramento em pinho de riga ficou exposto e desapareceu. Hoje está tomado pelo mato e só restam partes de paredes em pé.
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