A Prefeitura de São Paulo começou a identificar e catalogar os imóveis degradados da região conhecida como "cracolândia" que poderão ser demolidos no projeto de revitalização do bairro da Luz, no centro da cidade. No total, 15 quarteirões estão sob análise.
A região foi alvo de uma operação que fechou bares e hotéis que abrigavam tráfico de drogas e prostituição, em 2005. E uma área de 105 mil m2 foi decretada de utilidade pública --agora, seus 750 imóveis podem ser desapropriados para dar lugar a empresas.
"Estamos levantando cada imóvel e separando o que se vai desapropriar. Num lugar como esse há imóveis bons, bem utilizados, que não vale a pena desapropriar. E tem coisas caindo aos pedaços, abandonados há oito, dez anos", afirma o subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo. Para ele, que chama a região de ex-"cracolândia" ou Nova Luz, a área é um "quisto" que atrapalha o desenvolvimento de todo o centro.
O engenheiro Antonio José Ayres Zagatto, também da Subprefeitura da Sé, diz que, a partir dos dados preliminares do estudo, metade dos imóveis da Nova Luz são "transformáveis" --ou seja, podem ser demolidos para dar lugar a novos empreendimentos.
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