Abandonada há mais de dez anos, período em que vem sendo depredada e invadida, a Vila Manoel Freire, patrimônio cultural de Campinas, começará a ser recuperada ainda neste primeiro semestre. A Caixa Econômica Federal (CEF) informou quarta-feira que em 30 dias terá condições de assinar o convênio do programa de Arrendamento Residencial (PAR) para reconstruir a vila e arrendar as residências para famílias com renda de até cinco salários mínimos.
Uma reunião realizada quarta-feira na vila entre o Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc), a Caixa, a construtora HM Engenharia (credenciada pelo banco para realizar a obra), a Companhia de Habitação Popular (Cohab) e a Prefeitura ficou acertado que o projeto aprovado pelo conselho em 2004 será implementado, mantendo as fachadas, o traçado e com aproveitamento de todo o material possível. Em função do reaproveitamento de materiais, a construtora vai refazer o orçamento e apresentá-lo à CEF em duas semanas.
A idéia da Prefeitura é que as famílias que venham a residir na vila recuperada se integrem em um programa de comunidade produtiva. Ou seja, que produzam em suas próprias casas, preferencialmente atividades ligadas à arte e à cultura, já que a intenção é integrar a Vila Manoel Freire no roteiro turístico de Campinas.
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