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Santos/SP: Aquisição da Estação do Valongo repercute bem entre empresários e entidades
Prefeitura Municipal de Santos
março/2006
 
A aquisição, por parte da Prefeitura, da área que compreende a Estação Ferroviária do Valongo, o Pavilhão de Exposições e os pátios anexos até o limite do prolongamento da Rua Cristiano Otoni, repercutiu positivamente entre empresários e integrantes de entidades representativas da sociedade santista.

A medida – fruto de esforço conjunto de equipes da Prefeitura, Rede Ferroviária, Ministério dos Transportes e Governo Federal – foi bem recebida pelos integrantes de órgãos que há muito tempo lutam pelo desenvolvimento do Centro Histórico, apoiando o Alegra Centro – desde sua regulamentação. Durante o processo de negociação da área do Valongo, essas entidades enviaram cartas e telegramas ao Ministério dos Transportes, apoiando a aquisição da área pela Prefeitura.

É o caso do presidente da Associação Comercial de Santos, José Moreira. “A Associação sempre foi parceira da Prefeitura para a boa definição desta questão da Estação do Valongo. Acompanhamos de perto o desenrolar da negociação, apoiamos a Prefeitura e ficamos satisfeitos com este desfecho”, comentou.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santos (CDL), Amadeu Lopes Louzada, endossou a opinião. “O Centro é o nosso xodó. Temos participado de todas as ações que possam beneficiar o desenvolvimento e a revitalização. Ficamos felizes que a área tenha vindo para a Prefeitura, que está no rumo certo em relação ao Centro”, disse Louzada.

“O Valongo é uma área importante para a Cidade. A assinatura que transforma aquele local em próprio municipal é mais um impulso para o Centro. Vamos aguardar o projeto para o local, mas a área é grande e a localização é perfeita para turismo de eventos e de negócios. Será um reforço para o turismo e consequentemente para o comércio”, disse o presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Alberto Weberman.

Para o advogado Roberto Mehanna Khamis, trata-se de uma das maiores conquistas para a Cidade nos últimos anos. “É uma área que enseja inúmeras possibilidades de uso, principalmente para o turismo. Integrada ao projeto que dá conta da transformação dos armazéns da Codesp, este seria um complexo fantástico, como poucos existente no Brasil. Como sugestão, acredito que a área poderia comportar até o Museu Pelé”.

“Aquela área é essencial para a continuidade do projeto de recuperação do Centro. Há uma tendência, que podemos observar na maioria das grandes cidades portuárias do mundo, no sentido de criar uma identidade visual relacionada aos portos. Acredito que aquele espaço, unido ao que se pode fazer em conjunto com os armazéns 1 ao 8, seria a oportunidade de se criar uma imagem que diferenciasse a nossa área portuária das demais”, afirmou o empresário do ramo cafeeiro Eduardo Carvalhaes.

PRÓXIMOS PASSOS
Há sete anos a Prefeitura negociava a aquisição da área no Valongo. Num total de 43 mil m², o imóvel foi ofertado à Administração Municipal, em dação para pagamento de débitos fiscais remanescentes no valor de R$ 11,7 milhões. A área pertencia à Rede Ferroviária Federal.

Para a Prefeitura, a incorporação da área tem como desdobramento direto a preservação de um patrimônio histórico e cultural de expressão nacional, além da contribuição para o processo de revitalização do Centro.

Selada a negociação com a assinatura de compra e venda, as secretarias de Planejamento (Seplan), Governo (SGO) e Assuntos Portuários e Marítimos (Seport) iniciaram estudos sobre o aproveitamento da área. Uma das possibilidades é a realização de Operação Urbana integrada à utilização dos armazéns 1 ao 8 da Codesp (em processo de discussão na empresa), sendo mais um projeto âncora para o Programa Alegra Centro.

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