Ocomboio aproxima-se da estação do Barreiro. Sentado ao pé da janela, Luís não consegue esconder a tristeza. "Os edifícios estão em ruínas e o lixo tomou conta dos edifícios. Ainda me lembro quando o meu pai me levou, pela primeira vez, às oficinas da CP. Quando contei a minha aventura aos meus amigos, tornei-me um herói", recorda.
O frenesim do passado contrasta com o abandono do presente. Com a construção do novo terminal da Soflusa e com o fim dos comboios inter-regionais que partiam para o Alentejo e Algarve, a antiga estação de caminhos-de-ferro passou a ser um local de depósito de carruagens e de ferro-velho. O movimento dos comboios que ligam Setúbal ao Barreiro é o que resta de 150 anos de história.
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