A mais antiga sala de cinema ainda em atividade no País, o Olympia se despede hoje em grande estilo, mas o público promete resistir para preservá-lo
Um pouco antes da meia-noite de hoje acontece a última sessão do Cinema Olympia, a mais antiga sala de projeção do País ainda em funcionamento, que completaria 94 anos em abril. Na telona, em uma área nobre de Belém - próxima aos teatros da Paz e Waldemar Henrique - “Syriana - a Indústria do Petróleo”, filme de Stephen Gaghan (o aclamado argumentista de Traffic) apontado pela crítica como uma das melhores produções sobre geopolítica já feitas em Hollywood. O desfecho será em grande estilo, menos para os 10 funcionários que serão demitidos.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o prédio tem sido cogitado pelos próprios proprietários - o grupo Severiano Ribeiro, que administra vários cinemas espalhados pelo Brasil - para se transformar em centro cultural. O cinema tem capacidade para acomodar mais de 400 pessoas, mas a empresa alega que é completamente invivável continuar com o cinema, tendo em vista a falta de público nos últimos anos. “A direção do cinema disse que manter o cinema está muito caro e não há muito público, por isso decidiu vai desativar a sala”, comenta um funcionário.
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