O Projeto Resgatando Valores Quilombolas começa hoje as suas atividades. Destinado às comunidades remanescentes de quilombos, o projeto consiste na realização de cinco oficinas que visam potencializar atividades artísticas já desenvolvidas pelas comunidades do Talhado e da Pitombeira, que ficam localizadas em Santa Luzia.
O projeto é de autoria da Associação das Louceiras Negras da Serra do Talhado e foi desenvolvido com recursos obtidos com a Fundação Palmares, órgão ligado ao Ministério da Cultura. Ontem, a diretora de patrimônio Afro Nacional da Fundação Palmares, Bernadete Lopes, participou da cerimônia de abertura do projeto.
As oficinas são gratuitas e serão realizadas até o mês de março, no Centro Cultural Padre José Santana no horário das 19h às 22 horas. Na etapa inicial serão realizadas duas oficinas. A primeira se intitula “Raízes”, será voltada para a música, e terá como facilitadores o sanfoneiro Genário e o maestro Chiquito.
A segunda oficina é “Malungo de Bairro”, que trabalhará com o artesanato, buscando a viabilidade da cultura da argila. A ministrante é a artista Maria do Céu, que também preside a Associação das Louceiras Negras da Serra do Talhado.
As oficinas restantes são “Fazendo Ritmo”, que terá como objetivo fortalecer a cultura do pífano, desde a confecção do instrumento até sua musicalização; “Fazendo Batuque”, que atuará com a parte de percussão da tradicional Banda Cabaçal da Irmandade do Rosário; e “Retalhos da História” enfocará a história dos movimentos negros do Talhado, da Pitombeira, Festa do Rosário analisando as suas características mais peculiares.
Para ler o artigo na íntegra, clique: Projeto vai preservar cultura dos quilombolas no interior da PB
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