“A minha intenção é demolir o que restou da casa e fazer um loteamento no lugar”. Estes são os planos de Walter Stoever, um dos atuais proprietários da Sotéia para a casa. Ele justifica:“A casa não tem nada de histórico. Acho que um prédio com 61 anos de construção não tem nada de mais”.
Walter conta que quando o Coronel Niederauer morreu, seus herdeiros teriam destruído a mansão e repartido as terras. Parte do terreno foi vendido a seu avó na década de 1940. Na ocasião, ele teria construído uma nova casa no lugar da histórica, bastante semelhante à original. No entanto, a nova obra teria ganho um pátio no lugar da sotéia. “Não tem mais sotéia nenhuma, foi feito um pátio”, garante.
O Conselho do Patrimônio Público Municipal, composto pela Prefeitura, UFSM, Unifra e Fórum Técnico do Escritória da Cidade, não tem a mesma opinião. “O local é um patrimônio histórico. Temos a intenção de aproveitar toda a riqueza cultural dele e transformá-lo em um ponto de referência para a cidade”, diz a presidente do Conselho, Priscila Quesada.
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