A Polícia Militar deteve ontem em Realengo o suspeito de ter roubado da Catedral Metropolitana do Rio dois tocheiros (espécie de castiçal) de prata históricos. As peças, que têm mais de 200 anos, foram usadas em procissões desde a época do Império. Em depoimento extra-oficial, o suposto ladrão disse que teria ganhado R$ 200 na venda dos utensílios. Além de recuperar as peças, a polícia apreendeu ainda aproximadamente 50 imagens sacras que podem ter sido roubadas de outras paróquias.
Anderson Lerry Batista, de 25 anos, teria levado os tocheiros do altar no último dia 21, ao se fazer passar por diácono. Com a divulgação de seu retrato falado, ele foi reconhecido por um vizinho, um policial militar lotado no 14º BPM (Bangu). O serviço reservado do batalhão iniciou uma investigação paralela à da Polícia Federal, que já acompanhava o caso.
Ontem, Anderson e mais quatro pessoas suspeitas de envolvimento em receptação de peças religiosas roubadas foram encaminhadas à sede da Polícia Federal para prestarem esclarecimentos. A polícia suspeita que todos eles façam parte de uma mesma quadrilha.
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