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Ribeirão Preto/SP: Restauração do Palace chega aos pavimentos superiores
Jornal A Cidade
janeiro/2006
 
As obras de reforma e restauração, incluindo todos os pavimentos, do prédio do antigo Hotel Palace, localizado na região central da cidade e que integra o chamado Quarteirão Paulista, poderão ser concluídas no segundo semestre deste ano. O prédio passará a funcionar como Centro de Difusão Cultural, sob administração da Secretaria Municipal da Cultura. Construído em 1926, o Palace foi o primeiro prédio a ser edificado nesse quarteirão histórico. Depois vieram o Theatro Pedro II e, em 1930, o edifício Meira Junior.

As obras de restauração do Palace, restritas ao térreo, foram concluídas em dezembro de 2004. Retomados em junho de 2005, os trabalhos chegam agora aos outros dois pavimentos do prédio. “Trata-se de um trabalho minucioso, praticamente artesanal, que consiste em tirar a camada superficial de cada peça, colocar armadura de reforço, restaurar as formas e concretá-las”, explica o secretário municipal da Infra-estrutura, Nilson Baroni.

Segundo ele, a nova ocupação do prédio exige um reforço nas vigas, pilares e laje. Ao todo serão reforçados 48 pilares, 60 vigas principais e 260 secundárias. Um projeto específico para a recuperação dessas peças estruturais foi desenvolvido por empresa especializada.

Também as instalações elétricas estão sendo substituídas, assim como os revestimentos das paredes, tudo com base em projeto arquitetônico que leva em conta as características originais do prédio.

Para a realização dessas obras, alguns cuidados especiais tiveram que ser adotados, até para preservar o que já tinha sido concluído no térreo. Além de tapume na fachada principal, (voltada para a Esplanada do Pedro II), as portas de vidro temperado e as de madeira foram protegidas com placas de compensado tipo madeirit. A porta de acesso ao interior do prédio, usada para carga e descarga de materiais, também foi protegida. O piso de granito do salão recebeu uma camada de gesso, placas de compensado tipo madeirit e, por último, uma chapa metálica.

Os recursos para a conclusão da reforma foram viabilizados através da Lei Rouanet, de incentivo à cultura, com patrocínio da empresa Petrobrás, como parte de um convênio firmado com o Ibisa (Instituto Brasileiro de Integração Social Alvorada).

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