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Santo André/SP: Restauro da Casa do Olhar pode, finalmente, sair do papel
Everaldo Fioravante. Diário do Grande ABC: Cultura
novembro/2005
 
O prédio datado de meados dos anos 1920 da Casa do Olhar Luiz Sacilotto, na região central de Santo André, foi vítima de fortes chuvas entre os dias 17 e 18 de março passados e teve de ser fechado por questões de segurança. Sexta-feira, dia também chuvoso na cidade, o diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura, Alberto Alves de Souza, concedeu entrevista ao Diário no local e falou sobre a recuperação do edifício, que está em avançado estado de deterioração. Segundo ele, o edital de licitação para a restauração deve ser publicado em cerca de 15 dias – a estimativa de verba a ser utilizada é R$ 700 mil. A expectativa de Souza é que as obras sejam iniciadas em março de 2006 e finalizadas até dezembro.

"Além do restauro completo, será construída uma rampa de acesso para portadores de deficiência física e o piso do porão será rebaixado, possibilitando assim a criação de uma reserva técnica climatizada (espaço para guardar obras de arte), de um laboratório de fotografia em preto-e-branco e de espaços para a realização de oficinas culturais", disse Souza. "Fiz esta semana uma revisão do edital, tomando cuidado para garantir que seja realizada uma restauração na Casa, e não uma simples reforma. Enviei então para o Departamento de Materiais e Patrimônio, responsável pela publicação do edital, que me garantiu que em 15 dias ele será publicado".

Com as chuvas naquela madrugada de março, telhas, calhas, pedaços de concreto e madeiramento do prédio foram abaixo. Dada a impossibilidade da permanência de pessoas no edifício, as atividades da Casa do Olhar foram então transferidas para a Casa da Palavra, onde continuam até hoje.

A Casa do Olhar, espaço cultural inaugurado em 1990 após reparos no prédio, é voltada à divulgação e pesquisa de arte contemporânea. Entre 1992 e 1996, na gestão municipal de Newton Brandão, teve as atividades paralisadas. Ao longo de 1997 e 1998, funcionou no mesmo edifício da Casa da Palavra. E em setembro de 1998, após novos reparos no casarão em questão, voltou a funcionar na sede oficial.

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