Leia mais
MNBA - Museu Nacional de Belas Artes - moderniza sistema de catalogação e gerenciamento do acervo
Guarulhos/SP: oficinas Gratuitas de Xilogravura e Linoleogravura
Forte São João ganha recursos para sofrer urbanização
Cuiabá/MT: Há gerações, sob o teto de casarões do Centro
Paraíba: O IPHAEP e o patrimônio histórico: Uma discussão possível? (II)
Painel
Painel

 
Vale do Taquari/RS: Museu leva arqueologia até escolas do Vale do Taquari
Assessoria de Imprensa da Univates. Equipe Portal VIA. Gazeta do Sul
dezembro/2005
 
A arqueologia pesquisa o passado humano por meio de vestígios e restos materiais deixados pelos povos que habitaram a Terra ao longo dos tempos. Alunos do Ensino Fundamental do Vale do Taquari estão tendo a oportunidade de conhecer essa ciência através de um projeto desenvolvido pela professora do curso de História e pesquisadora do Museu de Ciências Naturais (MCN) da Univates Neli Machado, com a participação dos bolsistas Jones Fiegenbaum, Patrícia Schneider e Sérgio Lopes.

O contato com a arqueologia é uma atividade complementar dentro do projeto “Ocupação pré-colonial e colonial do Vale do Taquari: um levantamento arqueológico (Fase IV)”. Conforme Neli, um dos objetivos do trabalho, que já atingiu mais de 600 alunos de 13 escolas da região, é mostrar aos estudantes como é a rotina do arqueólogo.

Durante o mês de outubro de 2005, alunos da 5ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Alfredo Schneider, em Teutônia, tiveram a oportunidade de participar de uma escavação arqueológica simulada. A ação é o ponto alto de uma programação que inclui a apresentação de um vídeo sobre arqueologia, além de palestras sobre os sítios arqueológicos do Brasil e técnicas de escavação. Divididos em grupos, eles executam tarefas como a leitura da paisagem (com a utilização de carta topográfica, GPS e bússola) e a preparação da área onde será feita a escavação, o sítio arqueológico simulado. Ao final, os estudantes são estimulados a produzir um relatório sobre as ações de que participaram, com dados sobre a escavação simulada, os objetos coletados e um croqui do ambiente onde a ação foi desenvolvida.

Os estudantes também participam de uma oficina sobre a produção de potes em argila com a técnica do acordelado (com a sobreposição de tiras de argila), utilizada por índios guaranis, de 200 a 5 mil anos atrás. A aluna Taís da Rocha Cabreira, 11 anos, desconhecia o que é a arqueologia antes de participar do projeto. “Comentei muitas coisas do meu relatório com minha mãe”, conta. O aluno Christian Ademir Schneider, 11 anos, gostou de participar da escavação simulada. Para ele, a arqueologia é uma ferramenta importante para o resgate das origens da região. “Nunca havia feito uma escavação e achei legal. Assim podemos aprender mais sobre a história”, comenta...

Para ler o artigo na íntegra, clique: