Para o bem e para o mal, os portugueses, nos séculos XV e XVI, traçaram rotas inovadoras através de todos os mares, ligando entre si povos que anteriormente se desconheciam; e desempenharam um papel essencial na circulação a nível mundial de notícias, de gentes, de produtos, de ideias e de técnicas. Percorrendo os extensos litorais da África, da Ásia e da América, poucos lugares haverá onde os portugueses não tenham deixado marcas significativas da sua presença.
Quase todos os países que hoje se derramam pelas costas desses três continentes têm forçosamente de recorrer a fontes portuguesas para reconstituírem as suas próprias histórias.
E se há figuras portuguesas que possuem um lugar cativo no imaginário internacional, elas serão certamente o Infante Dom Henrique e Vasco da Gama, símbolos por excelência dos Descobrimentos.
Apesar de Portugal possuir este valiosíssimo património histórico, material e imaterial, não existe entre nós nenhuma instituição que se ocupe da investigação e da difusão pública da história dos Descobrimentos.
A existência em Portugal de um museu ou uma outra instituição de investigação e de divulgação dedicada aos Descobrimentos é uma aspiração antiga de historiadores, museólogos e curiosos que de uma forma ou outra tenham tido ligações com esta temática.
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