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Piracicaba/SP: Novinha em folha
Luciana Carnevale. Gazeta de Piracicaba
março/2006
 
Revitalizada com a ajuda de jovens e fiéis, Igreja Metodista Central será reinaugurada domingo (5)

Foram 50 dias de trabalho árduo. Unidas, 50 pessoas, entre jovens, fiéis, piracicabanos em geral e até estrangeiros, voluntários ou remunerados, arregaçaram as mangas e restauraram um espaço que, tombado como patrimônio histórico e ponto turístico de Piracicaba, necessitava de reparos urgentes há pelo menos 40 anos. Imponente e bela novamente, a Igreja Metodista Central, fundada em 1928 e localizada bem no centro da cidade, no cruzamento das ruas Governador Pedro de Toledo e Dom Pedro I, será reinaugurada neste domingo (5), durante Cultos em Ação de Graças marcados para acontecer às 9 horas e às 19 horas. Para as cerimônias, abertas inclusive a pessoas de outras religiões, foram convidados autoridades, os próprios metodistas e pessoas que atuaram indireta e diretamente na conquista, denominada de Projeto Cara Nova.

A Igreja Metodista reúne cerca de mil seguidores em Piracicaba. Desse total, 480 pessoas participam das atividades desenvolvidas no prédio central. No município, há outras cinco Igrejas. O Metodismo foi introduzido na cidade em 1881 e hoje em dia agrega instituições como a Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), o Colégio Piracicabano e a Escola de Música Ernst Mahle.

O pastor-titular, reverendo Paulo Dias Nogueira, explica que o templo passou por mudanças gerais. Todo o madeiramento, seriamente prejudicado devido à ação dos cupins, foi recuperado, ganhando viço e brilho únicos. As paredes, o forro e até a parte elétrica receberam tratamento especial. Foram gastos R$ 50 mil com as obras que só começaram depois de uma pesquisa minuciosa que respeitou o projeto original do ambiente.

Para auxiliar o levantamento que respeitou as características do templo, a equipe que se responsabilizou pela revitalização observou fotografias da época e outros materiais que compõem um acervo importante. Os detalhes foram mantidos intactos para não descaracterizar o cenário de tradição e religiosidade. É o caso dos vitrais decorados em tons verde e amarelo, que já existiam, e simbolizam a Independência do Brasil.

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