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Painel
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Salvador/BA: O barroco baiano do século 18 em exposição
Agência Estado. Último Segundo
março/2006
 
Dez painéis sacros raros de José Joaquim da Rocha, o principal pintor do barroco baiano do século 18, podem ser apreciadas até o fim de março no Museu de Arte Sacra de Salvador. As obras de arte, elaboradas na última década do período, pertencem à Igreja de Nossa Senhora do Pilar, cuja nave está fechada há mais de dez anos devido ao estado precário de conservação. Isso torna o conjunto de pinturas de Rocha ainda mais interessante, pois há muito tempo não estavam acessíveis ao público.

Os painéis foram retirados do Pilar em 1995 por técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) para ser restaurados, o que só foi concluído recentemente. Ao tomar conhecimento da qualidade das peças, o diretor do Museu de Arte Sacra Francisco Portugal pediu a autorização da Irmandade do Pilar para expor os quadros. "Infelizmente, devido à nossa agenda, só foi possível mostrar essas obras belíssimas durante um mês", lamentou-se Portugal, assinalando a importância de Rocha para a cultura do País. Ele introduziu no Brasil a pintura ilusionista em perspectiva dos forros de teto de igrejas, uma marca dos templos católicos baianos do século 18, e formou uma geração de artistas.

Dos dez painéis, sete são na técnica óleo sobre tela com moldura neoclássica, e três de pintura sobre madeira, emolduradas em estilo rococó. Mostram passagens clássicas da vida de Jesus, do seu nascimento até a crucificação. Impressiona nos quadros de Rocha a expressão facial, principalmente dos personagens idosos que fazem parte das cenas como no quadro Apresentação do Menino Jesus ao Templo.

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