A falta de segurança adequada nos museus da Fundação Castro Maya pode ter contribuído para o roubo das obras de Monet, Matisse, Picasso e Salvador Dalí do Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, na sexta-feira. Para proteger o acervo de mais de R$ 50 milhões, o museu conta apenas com três vigilantes da empresa terceirizada Aliança, que trabalham desarmados, e com câmeras do circuito interno de TV, desligadas pelos assaltantes, que destruíram as fitas de vídeo.
Ontem repórteres do GLOBO conseguiram falar com apenas um vigilante no museu. A delegada federal Isabelle Vasconcellos, responsável pelo inquérito, vai intimar a diretora, Vera de Alencar, para que esclareça detalhes sobre a segurança.
Diretora nega que segurança seja precária
O local apresenta vários pontos de vulnerabilidade. A porta principal do museu é de vidro, não há grades na casa e o muro dos fundos do terreno, que dá para a Rua Joaquim Murtinho, é fácil de ser escalado e não tem câmera de segurança. Junto ao muro, trilhas na mata garantem acesso à casa principal.
Para ler o artigo na íntegra, clique: Museu roubado tinha apenas vigias desarmados
|